segunda-feira, 14 de março de 2016

PSICOLOGIA DA ESTACA

PSICOLOGIA DA ESTACA.
VOCÊ E O ELEFANTE.
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Fantasiosamente, experimente adestrar um elefante, preferencialmente, um filhote saudável. De fato, precisará de estacas e correntes, assim, prenda-o de modo fazer com que ele fique desacreditado de ir além dos limites impostos por você. Depois de algumas tentativas frustradas de soltar-se, em tese, ele começa a acreditar que é incapaz de romper e arrancar as correntes e a estaca. O elefante cresce ganha força, torna-se adulto, entretanto, continua preso, sabe aonde? - Na mesma estaca e na mesma corrente. O condicionamento o fez acreditar que nunca mais seria possível romper as amarras, mesmo sendo capaz de arrancar árvores. A estaca é a neurose do homem moderno.

O ser humano, por vezes, fica assim preso não a correntes, mas tão somente a estacas frágeis. A verdade é que ele olha para a corrente achando que essa é a responsável pelo seu aprisionamento, porém, independentemente, do tamanho da corrente é a estaca que tem a pretensão de prendê-lo.  Só que a estaca é a mesma da infância, de tempos remotos. 

Algumas pessoas foram criadas adestradas para fazer sem pensar, obedecer para não perder o amor, amedrontados numa espiral de condicionamento e adestramentos severos, onde perdem a vocação de acreditar no potencial atual. 

Enfim, lembre-se que não é a corrente grossa e forte que te prende, ora, apenas uma estaca do passado que não é mais suficiente para manter você aprisionado, pois você não é mais como o filhote de elefante. Por fim, você cresceu e não deverá continuar sofrendo os efeitos do adestramento do passado, sua vontade de liberdade é maior que a estaca que um dia foi capaz de prender você.



Marcos Bersam
Psicólogo



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