COMPULSÃO POR QUEIXA.
Quando um paraquedista executa um
salto e um suicida se lança de um
prédio; ambos estão submetidos a uma consequência, ou seja, nesse ínterim, independente
do motivo do salto, a lei da gravidade é a mesma para os dois indivíduos. Sendo
assim, a lei da gravidade não negocia suas imposições, desta feita a gravidade
não quer julgar, ponderar, analisar, tolerar ou dar razão a alguém. A lei da
gravidade não atenua as consequências em prol da “boa intenção” de lançar-se em
queda livre, então, impõe o caráter inegociável dos seus efeitos.
Os nossos pensamentos e palavras
também obedecem a uma lei semelhante, afinal a natureza psíquica tem leis
inegociáveis também; uma delas é a lei de que os afins se atraem. Somos seres
energéticos aprisionados numa roupagem física. As leis do universo ditam as
consequências do que fazemos.
Algumas pessoas tem o hábito de
lamentar e queixar-se constantemente, desse modo à lamúria vira um
comportamento recorrente em roda de amigos. Ah! Você vai dizer o seguinte: Esse
psicólogo quer muito de mim, afinal como
não reclamar da crise? Não vê o noticiário? Nesse rosário de lamentação você enumera
os seguintes motivos de seu azedume: terrorismo na Europa, rompimento da
represa Samarco que causou desastre
ambiental, recrutamento de jovens pelo estado Islâmico, crise política e
econômica no país, desemprego e violência galopante.
A verdade é que todos os
argumentos não impedem que a lei de atração não deixe de acontecer, sobretudo
quando você enumera e justifica sua queixa você não muda as engrenagens da lei
de reciprocidade. Do mesmo modo que o paraquedista não consegue interromper a
queda livre, decorrente da falha do
equipamento; pois, se fosse assim, ele poderia dizer: - Não quero morrer,
apenas saborear a adrenalina e proporcionar um espetáculo.
A lei da afinidade promove a aglutinação de
pessoas na mesma faixa vibratória, não importa o caráter justo de seu
falatório. As pessoas que lamentam e queixam-se acreditam que estão “certas”,
ao lamentar ,você, não enxerga saídas,
patrocina o vitimismo, desobriga-se da sua quota de responsabilidade, transfere
obrigações e deveres, torna sua aura enegrecida com energias danosas. Enfim,
não importa o motivo de sua queixa; ela sempre te fará mal, pois, quando
queixamos, nos assemelhamos a um ímã, atraindo tudo que nos é mentalmente
familiar. De resto, focamos e expandimos
o problema para além de nossa psicosfera mental.
MARCOS BERSAM
Psicólogo
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