Transição.
Definitivamente, algumas pessoas,
abraçam à mudança e dizem que conseguiram, tal feito, após certos acontecimentos; algumas dizem ter encontrado , agora, uma
religião “certa”, o trabalho desejado , um amor , ou , até mesmo um ideal. A
mudança pode ser sinal de amadurecimento, todavia, percebo mudanças que mantiveram o ódio, a raiva, a intolerância . O discurso é
contagiado de uma fala cheia de vaidade e soberba. A pergunta que fica é a seguinte: A pessoa
mudou ou represou suas emoções? A sensação de condenar, apontar, julgar quem ainda não
aceitou seus novos valores, em tese, gera
desconfiança. Na verdade, a mudança
saudável, aceita e compreende que cada um tem um tempo de progredir, evoluir. Então,
acreditar que você é o arauto da perfeição, com ingredientes de rancor e ódio revelam,
simplesmente, que pode haver uma fenda nas suas convicções. A insegurança
acerca da sua mudança, logo pode ter como produto a frustração e raiva
constante dos "outros”. A mudança acomoda outras emoções, ou seja, sentimentos
que inspiram paz de espirito. A verdadeira transição não provoca rusgas na
alma. Finalmente, a mudança saudável faz você entender que, cada um tem o
direito de iniciar a transformação no compasso de sua necessidade.
MARCOS BERSAM
Psicólogo
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