terça-feira, 3 de junho de 2014

PSICOLOGIA DO CASTIGO

CASTIGO NA MEDIDA CERTA.




A megalomania, às vezes, visita a educação dos filhos, por exemplo, quando o assunto é castigo; os pais no intuito de fazerem valer a disciplina acabam se perdendo. Então, não considerando que o castigo tem que ter relação direta com a proporcionalidade do erro cometido, sobretudo com a certeza que a misericórdia campeia o coração do pai mais cruel. Alguns falam que o filho vai ficar um ano sem o computador, um mês sem ver televisão, outros chegam a usar sem parcimônia a expressão: - Nunca mais! Algumas mães e pais impõem castigo, sem considerar se o mesmo é executável. Portanto, alguns recorrem a tempos enormes de punição, isto é, para garantir sua autoridade. E, na contramão da sensatez, acabam estimulando o não cumprimento do que foi dito.. O castigo deve servir para reparar o erro , tal como, educar. Por vezes, alguns, usam o castigo para a vingança, ou transferem para o filho suas frustrações na forma de castigos. Entender que o calendário do coração; e a métrica do tempo , para a criança, não é a mesma do adulto. Enfim, trocar castigo longo e exagerado, de fato, por outros, breves, pontuais, e executáveis, torna-se a forma de inteligente de não macular a autoridade dos pais. O castigo eficaz não é mais severo, mas , sim o que permite fazer a consciência despertar-se para aprender, mudar e, talvez, reparar o erro do passado.


Marcos Bersam
Psicólogo

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