Prazer esquecido.
Você tem o dinheiro para comprar a viagem dos sonhos, também poderia
presentear-se com um perfume mais sofisticado.
No entanto, a justificativa é sempre alicerçada na sensatez, de que não
é prudente desfrutar, no hoje, um pouco mais de sua vida. Os deveres vão se
sobrepondo aos prazeres miúdos do cotidiano, então, a razão justifica a
obrigação permanente. Portanto, a
sensação de que você não merece mais do que o necessário, logo incomoda mais
aos outros do que a você mesmo. Enfim, às vezes, algumas pessoas não se sentem
merecedoras de desfrutar das suas conquistas, aliás, suas glórias e virtudes
são negligenciadas e escanteadas pelo
senso de obrigação. Finalmente, conciliar prazer com dever, também, é uma forma
de absolver-se no tribunal de uma consciência perfeccionista.
Marcos Bersam
Psicólogo
e-mail: marcosbersam@gmail.com
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