terça-feira, 17 de junho de 2014

PRAZER ESQUECIDO.

Prazer esquecido.


Você tem o dinheiro para comprar a viagem dos sonhos, também poderia presentear-se com um perfume mais sofisticado.  No entanto, a justificativa é sempre alicerçada na sensatez, de que não é prudente desfrutar, no hoje, um pouco mais de sua vida. Os deveres vão se sobrepondo aos prazeres miúdos do cotidiano, então, a razão justifica a obrigação permanente.  Portanto, a sensação de que você não merece mais do que o necessário, logo incomoda mais aos outros do que a você mesmo. Enfim, às vezes, algumas pessoas não se sentem merecedoras de desfrutar das suas conquistas, aliás, suas glórias e virtudes são negligenciadas e escanteadas  pelo senso de obrigação. Finalmente, conciliar prazer com dever, também, é uma forma de absolver-se no tribunal de uma consciência perfeccionista.

Marcos Bersam

Psicólogo
e-mail: marcosbersam@gmail.com

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