Distância Necessária.
A distância que nos separa dos animais é a escolha-livre arbítrio,
portanto, torna-se humano aquele que permite enveredar pela possibilidade de contrariar
os instintos. O desejo nada mais é do
que o sobrenome do humano, então, o
instinto algema a criatura ao determinismo implacável da falta de inventividade.
À medida que nos distanciamos dos animais, assim, vamos deixando rastros de
conflitos, dúvidas, desassossegos, inquietude, culpa. O preço a ser pago, às
vezes, é o sofrimento, entretanto, a possibilidade de amar e de sonhar arremata
qualquer dúvida quanto ao destino de sua evolução. Enfim, nunca ,
é tarde para aumentar a distância entre
o seu lado animal e sua face humana.
Marcos BERSAM
Psicólogo
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