domingo, 15 de julho de 2012

Não sinto que tenho a idade que tenho.


A identidade e certidão de nascimento teimam em assegurar que você tem a idade que tem, entretanto, você sente algo estranho, ou seja, parece que o tempo ganha contornos peculiares. Estou falando de que com o passar do tempo você sente que a idade que tem não condiz com o que as pessoas esperam que você demonstre. De modo geral os outros sempre não sabem que não somos tão maduros, tão sábios ou tão perfeitos. É como se você quisesse tirar férias da imagem coletiva e das máscaras sociais. Com o passar do tempo as certezas dão lugar as dúvidas; e deixar de encarnar o papel de professor para assumir o lugar de aprendiz. 

marcos bersam

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